Boris Casoy afirma ser contra as “Diretas Já” na atual crise política: “é um golpinho”

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2017 11h58
Johnny Drum/ Jovem Pan

O Morning Show começou a semana com um convidado de peso: Boris Casoy. Nesta segunda-feira (5), o jornalista divertiu a bancada com suas histórias e famosos bordões e ainda falou com seriedade sobre a atual situação política.

Para Boris, a atual crise política não deve ser resolvida com “Diretas Já” e, ao ir contra as campanhas, explicou. “Não vou dizer que é um golpe, mas é um golpinho”, afirmou. “O que realmente temos que fazer é seguir a constituição. Temos uma lei que tem que ser executada. Basta aplicar a lei nessa crise que vamos resolver”, defendeu.

Na visão do jornalista, Michel Temer continua como presidente por uma “falta de opção” de substituto. “Uma das questões que segura ele é a falta de alguém no Congresso que possa assumir a presidência. Se tivesse um nome bom, já teriam resolvido o problema do temer”, avaliou.

Usando seu famoso bordão, Boris afirmou que esse é o momento de “passar o Brasil a limpo” e, a seu ver, a situação vai melhorar. “O país vai passar por uma assepsia. A situação ficou insustentável, mas é o preço que temos que pagar para um recomeço”, disse.

Deixando a política de lado, Boris falou sobre a onda de “informalidade” do jornalismo televisivo e foi sincero ao opinar. “Isso é modismo, uma frescura nova. O que muda para o telespectador se o Bonner levantar?”, falou.

O jornalista ainda afirmou que essa estratégia de andar pelo estúdio ainda não funcionaria com ele. “Apresento o jornal com a minha calça jeans atrás da bancada. É hipocrisia vestir o terno inteiro”, se divertiu.

Aposentadoria?

Fora da Band desde o fim de 2016, Boris Casoy falou com sinceridade sobre sua saída da emissora. Aos 76 anos, o jornalista disse que se não deixasse o local, a outra opção seria se aposentar.

“Eu lamentei ter saído de lá, mas meu horário era sacrificador. Eu estava pensando em parar de trabalhar, não aguentava mais aquele horário”, revelou Boris, que apresentava o jornal da madrugada.

Apesar da saída, ele afirmou que não guarda mágoas. “Não tenho queixas, só saudades”, garantiu.

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